Alimentação Complementar: O Quê? Como? Quando?

A introdução da alimentação complementar é um momento que costuma gerar muitas dúvidas e algumas preocupações, em especial se os bebés não comem o que é esperado.

A transição para outros alimentos deve promover e favorecer a auto-regulação dos bebés, prestando muita atenção aos sinais de fome e saciedade e oferecendo oportunidades frequentes para esse contacto, sem necessidade de estar sujeitos a horários, quantidades e regras rígidas.

O objetivo é que os bebés aprendam a comer. Nos primeiros meses não deveria ser tão importante o quanto come, mas sim a capacidade para o fazer e o quanto está a aprender. Qualquer aprendizagem terá mais sucesso através da descontração, prazer e a liberdade de escolha e descoberta. As diferentes experiências sensoriais, como texturas, temperatura, cor, sabor, favorecem qualquer processo de aprendizagem.

Partilhar uma refeição é um ato importante, cheio de significados – desde a integração na família ao reforçar das relações e afetos. À mesa, assim como noutras situações, as crianças aprendem pelo exemplo. E não aprendem só a comer. Aprendem novas condutas, aprendem a partilhar, desenvolvem capacidades motoras, entre outras.

O começo da alimentação complementar dos nossos filhos é um bom momento para fazermos-nos algumas questões. Como são as refeições em casa? como quero integrar o meu filho? como me relaciono eu com a comida? a minha alimentação é equilibrada?

Cozinhar é um ritual cultural, e é um precioso momento para partilhar com os mais pequenos e fortalecer o vinculo familiar.

Sopas, papas, baby led weaning (BLW)?

Papas e sopas todos conhecem, o chamado baby led weaning numa tradução literal significa que o bebé guia o desmame, e muito resumidamente pode ser explicado como alimentação complementar auto-regulada e à demanda.

 

Deixar que os nossos filhos tomem alguma iniciativa na introdução de novos alimentos tem as suas vantagens e torna esta fase mais simples, serena e instintiva para alguns.

Deixar que tomem a iniciativa não significa que não precisemos de escolher a comida que vamos oferecer e que não seja necessário estar presentes, pelo contrário, qualquer criança com comida à sua disposição deve estar sempre acompanhada por um adulto que lhe dê a devida atenção e escolha de forma informada e responsável a comida que põe à disposição do bebé.

A forma como oferecemos a comida, o tom de voz, o nosso estado de ânimo, têm muita influência. Pois o acto de comer não se limita à simples ingestão de alimentos, além de nutrição física envolve também nutrição afectiva, desenvolvimento psicomotor e experiências de socialização.

 

Façamos dos momentos “na mesa” experiências tranquilas, agradáveis, positivas de amor, confiança, partilha e bem-estar!

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    Laura Orion

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